Curso sensibiliza servidores para acessibilidade na comunicação

Em 12/05/2025 - 14:05
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Professor Túlio Rodrigues fala em microfone para turma de alunos, que estão de costas. Ele é um homem magro, alto, usa óculos e veste uma camisa branca com botões escuros. O local é um auditório com paredes brancas e móveis em madeira escura. É possível ver a parte de uma tela com a projeção do conteúdo da aula.

OBJETIVO – Rodrigues destaca importância de “diminuir barreiras de forma coletiva”. Foto: Anju Monteiro

Ao longo do mês de maio, servidores da Superintendência de Comunicação Social (Scom) e de outros setores da Alepe, como a Gestão de Pessoas e a Procuradoria, participam de capacitação sobre Comunicação Acessível. A formação, realizada pela Escola do Legislativo (Elepe), aborda conceitos e técnicas para reduzir barreiras em produtos e serviços da Casa. Busca, ainda, sensibilizar os profissionais e a instituição para a temática.

A capacitação é ministrada por Túlio Rodrigues, assessor técnico de Acessibilidade do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). “Está sendo uma alegria poder contribuir. Além de sensibilizar, nosso objetivo é refletir sobre práticas de acessibilidade na comunicação e como conseguimos diminuir as barreiras de acesso de forma coletiva”, explica Rodrigues, que também é produtor em audiodescrição, acessibilidade e audiovisual.

Iniciada no último dia 8, a formação é distribuída em quatro módulos, compreendendo desde os conceitos e terminologias da pessoa com deficiência até os recursos e técnicas mais utilizados, como a tradução na Língua Brasileira de Sinais (Libras), as legendas para surdos e ensurdecidos (LSE), a audiodescrição, a comunicação alternativa e a linguagem simples. Também trata especificamente da acessibilidade em produtos digitais, como conteúdos multimídia e produções para redes sociais.

“Agradeço e parabenizo a Alepe pela iniciativa, e que seja a primeira de muitas outras formações na área, visibilizando ações acessíveis para a comunidade com deficiência”, completa Rodrigues. Para a jornalista Clarissa Falbo, integrante da Scom, a iniciativa é importante para democratizar a pauta da acessibilidade: “A gente percebe, pelas falas dos colegas, que ainda tem pouca informação circulando, mas, ao mesmo tempo, há muito interesse das pessoas em aprender”.