‘Café com Poesia’ ocupa as instalações da Biblioteca

Em 24/08/2023 - 15:08
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DIA DO FOLCLORE – As lendas do Recife foram encenadas no hall da Biblioteca da Alepe. Fotos: Evane Manço

Mais uma edição do ‘Café com Poesia’ ocupou as instalações da Biblioteca da Alepe, nesta última terça-feira (23). Dessa vez, o projeto comemorou o Dia do Folclore, que é celebrado nacionalmente em 22 de agosto.

“Aproveitamos o Dia do Folclore para darmos mais ênfase às lendas do Recife. O Café com Poesia já acontece há dez anos na Alepe e sempre reúne um público bem interessante”, disse a gerente da Biblioteca, Sirlênia Araújo.

MÚSICA – Formado por funcionários da Alepe, o Coral Vozes de Pernambuco participou do encontro

O evento, que aconteceu em duas partes, iniciou-se no hall do Anexo I da Alepe com apresentação do Coral Vozes de Pernambuco, formado por funcionários da Casa, e com a escritora Roberta Cirne apresentando sua versão em quadrinhos da obra “O Esqueleto”, de Carneiro Vilela, mesmo escritor de “A Emparedada da Rua Nova”. Cirne também apresentou seu projeto “Sombras do Recife”, dedicado às assombrações, mitos, lendas e histórias da capital pernambucana.

O segundo momento aconteceu dentro no interior da Biblioteca, coberta por panos pretos e efeitos especiais. Uma apresentação musical do tenor Ericson Cavalcanti, interpretando ‘Lundú da Marquesa de Santos’, de Heitor Villa-Lobos, tomou conta do espaço. A deputada Dani Portela (PSOL) esteve presente e parabenizou a iniciativa. “Um salve às lendas e a todos os elementos culturais que emergem do processo da nossa história”, disse a parlamentar.

CONVIDADOS ESPECIAIS – Alunos da rede pública estadual também marcaram presença nessa edição do ‘Café com Poesia’

As encenações aconteceram com ajuda dos funcionários da Alepe e os jovens do projeto ‘Alepe Acolhe’. Ao todo, foram trabalhadas oito lendas que assombram o Recife. Dentre elas, estiveram a Emparedada da Rua Nova, o Papa Figo, a Perna Cabeluda e a Cruz do Patrão.

Durante o encontro, os presentes puderam compartilhar as lendas que vinham à sua memória. O servidor Aurélio Silva comentou que a Perna Cabeluda era uma lenda que sua mãe contava muito quando era criança. “Vinha aquele medo e não saía de casa não”, pontuou. “Uma lenda que eu me lembro quando criança e assistia ao Sítio do Pica-Pau Amarelo é a da Cuca”, relembrou o funcionário Albino Sérgio.