Alepe apresenta coletânea de artigos do Fórum Alepe Mulher

EVENTO – A publicação apresentada hoje será lançada após o período eleitoral. Foto: Roberta Guimarães

A apresentação da coletânea de artigos do 1º Fórum Alepe Mulher, nesta quinta (8), no auditório Ênio Guerra, aconteceu permeada de um grande simbolismo: a maioridade da sanção da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), que completou 18 anos no último dia 7 de agosto. A publicação, resultado da conclusão dos trabalhos realizados pelo extenso evento promovido pela Casa, vai ser lançada após o término do período eleitoral. 

PIONEIRA – Cileide da Silva relatou o impacto da Lei Maria da Penha em sua vida. Foto: Roberta Guimarães

Na coletânea, o leitor encontrará debates sintetizados, palestras e vivências que marcaram as comemorações em torno do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Além disso, será possível ler artigos assinados pelas deputadas. 

Nada mais simbólico e representativo do que a presença e o depoimento da primeira beneficiada com a Lei Maria da Penha no Brasil, Cileide da Silva, que procurou o Centro das Mulheres do Cabo de Santo Agostinho, em 2006. Cileide sofreu violência doméstica cometida pelo ex-marido durante 20 anos. “A Lei Maria da Penha foi uma caixa cheia de surpresas para mim. Uma caixa com várias caixinhas dentro: a liberdade, felicidade, paz, alegria, direito de decisão, direito de caminhar com minhas próprias pernas, direito de pensar com minha cabeça”, relatou Cileide Silva.

A advogada Lucidalva Nascimento, do Centro das Mulheres do Cabo, que encorajou e defendeu Cileide Silva, agradeceu a iniciativa da Alepe na construção de políticas que previnem a violência contra mulheres e punem os agressores. “Há 18 anos a Lei Maria da Penha muda e salva a vida de muitas mulheres”, disse.

EXEMPLO – Simone Santana ressaltou a importância da presença de mulheres em posições de comando. Foto: Roberta Guimarães

Exemplo

A solenidade foi presidida pela deputada Simone Santana (PSB). Ela representou a deputada Delegada Gleide Ângelo (PSB), que, por sua vez, é a presidente da Comissão da Defesa dos Direitos da Mulher. Ela destacou a importância da participação das mulheres em funções de comando. “As mulheres e meninas, ao verem uma mulher numa posição de destaque, percebem que ali também pode ser o seu lugar”, argumentou. 

Simone Santana também destacou o importante papel das outras deputadas da atual legislatura da Alepe: Débora Almeida (PSDB), Dani Portela (PSOL), Roberta Arraes (PP), Rosa Amorim (PT) e Socorro Pimentel (União).  

O superintendente-geral da Alepe, Isaltino Nascimento, destacou a representatividade que 39 mulheres desempenharam ao longo dos 189 anos na Casa de Joaquim Nabuco. “A Assembleia dialoga com as pautas do mundo como um todo, como essa demanda de fortalecer o empoderamento feminino”, explicou.

São Joaquim do Monte recebe serviços do Alepe Cuida

ATENDIMENTOS – Joãozinho Tenório (direita) destacou a expectativa dos moradores do município. Foto: Nando Chiappetta

A Alepe realizou nesta quarta (7) mais uma edição do programa Alepe Cuida, desta vez na cidade de São Joaquim do Monte (Agreste Central). A ação ocorre até quinta (8).   

O programa itinerante, realizado por meio da Superintendência de Saúde e Medicina Ocupacional (SSMO), leva assistência gratuita à população pernambucana com serviços como consultas médicas especializadas e exames complementares, além de atividades de cidadania e empreendedorismo.

São parceiros da Alepe na iniciativa: Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, Banco do Nordeste, Sebrae, Instituto Tavares Buril, Defensoria Pública de Pernambuco, Fundação Altino Ventura e Detran.

Representando a Alepe, o deputado Joãozinho Tenório (PRD) enfatizou a expectativa dos moradores com a chegada dos serviços. “As pessoas esperavam ansiosamente por esses atendimentos, principalmente mamografia e oftalmologia. Sem dúvida, ajudam muito a diminuir as filas de espera na saúde. Além disso, não posso deixar de destacar a importância da cidadania, na parte de emissão de documentos, que tem sempre muita demanda”, ressaltou o parlamentar. 

“O Alepe Cuida vem mostrando ser um equipamento de bastante importância para a população. Em cada município que passamos, vemos a adesão dos moradores, devido a escassez de atendimento tanto na área da saúde como na de cidadania”, destacou Wildy Ferreira superintendente de Saúde e Medicina Ocupacional da Alepe.

SERVIÇOS – Wildy Ferreira (direita) ressaltou a adesão da população ao programa. Foto: Nando Chiapetta

No evento, sediado na Praça da Matriz, foram ofertados quase 3 mil atendimentos entre consultas, exames, vacinação, testagem rápida, retirada de documentos e outros serviços de orientação e inclusão social.

Além das consultas médicas, foram realizados exames de mamografia, ultrassonografia e citologia, com agendamento por telefone. Houve ainda atendimentos por livre demanda de ambulatório do pé diabético, ventosaterapia, auriculoterapia, massoterapia, escalda-pés, vigilância em saúde, confecção da carteira do idoso, corte de cabelo, manicure e pedicure.

A dona de casa Ana Paula da Silva comemorou ter conseguido atendimento com endocrinologista para ela e para o filho, que sofre com problemas na tireoide. “Essa é uma ação que nossa região estava precisando. Eu sou moradora do sítio e há dois anos estava esperando atendimento dessa especialidade. Agora chegou a nossa oportunidade de cuidar da saúde”, celebrou.

A manicure Claudiane Bezerra, que prestava serviço no local e que também é moradora de São Joaquim do Monte, mostrou alegria pelo programa ter contemplado a cidade. “O que a gente ouve de quem está sendo assistido são palavras de gratidão e de alívio. Eu também, como residente do município, fico honrada em prestar meu serviço e melhorar ainda mais o dia de quem mora aqui”, ressaltou.

O programa ofereceu ainda emissão de carteira de identidade, exames de DNA, correção de registro de nascimento, orientação sobre emissão de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e de recursos de multas, orientação de cirurgias eletivas municipais, orientações sobre abertura do Microempreendedor Individual (MEI), consultas e parcelamentos de dívidas, obtenção de créditos e informações sobre as emissões do Cadastro Nacional de Agricultura Familiar (CAF).

CIDADE – O evento ocorreu na Praça da Matriz de São Joaquim do Monte. Foto: Nando Chiappetta

Alepe celebra com seminário os 200 anos da primeira constituição brasileira

PALESTRAS – O evento reuniu pesquisadores e estudantes no auditório Sérgio Guerra. Foto: Roberta Guimarães

O seminário 200 anos da Constituição do Império: dimensões políticas, jurídicas e históricas ocorreu nesta terça (6) no auditório Sérgio Guerra, na Alepe. O evento foi promovido pela Superintendência de Preservação do Patrimônio Histórico Legislativo e contou com debates e  palestras sobre a primeira constituição do Brasil.

Na palestra de abertura, a presidente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP), Margarida de Oliveira Cantarelli, relacionou os bicentenários da constituição do Império e da Confederação do Equador, ambos comemorados em 2024. A professora de direito e desembargadora aposentada explicou que a carta magna apresentada pelo Império não foi elaborada com a colaboração dos representantes eleitos para esse fim pelas províncias, já que a assembleia constituinte convocada à época foi dissolvida por Dom Pedro. 

De acordo com Cantarelli, o texto constitucional outorgado em 1824 pendia mais ao absolutismo com a instituição do Poder Moderador, espécie de quarto poder que se sobrepunha ao Legislativo, ao Judiciário e ao Executivo e cuja titularidade era exercida pelo próprio imperador. A estrutura de Estado delineada pela carta imperial era de um governo unitário e centralizado no Rio de Janeiro, na contramão das ideias federalistas, liberais e anticoloniais que se propagam em diversos países. 

Dessa forma, a primeira carta magna do Brasil gerou frustração e pôs mais combustível na já inflamada insatisfação de parte da população pernambucana. Margarida Cantarelli indagou por que comemorar a Confederação do Equador, um movimento que foi derrotado. “A Confederação do Equador foi derrotada, mas as ideias que embasaram a tentativa de autonomia da província e de instauração de uma constituição mais liberal não foram derrotadas. Elas permanecem vivas até hoje, razão porque nós, ao celebrarmos o movimento derrotado, homenageamos aqueles que deram a vida pelo ideal, como Frei Caneca. Como ele próprio disse: ‘morre um liberal, mas não morre a liberdade’. Por outro lado, comemoramos para nos mantermos vigilantes, guardiões e guardiãs dessas ideias. Que elas nunca desapareçam” disse a professora.

BICENTENÁRIO – Margarida Cantarelli lembrou que a constituição do Império pendia para o absolutismo com a criação do Poder Moderador. Foto: Roberta Guimarães

Também participaram do evento os professores George Cabral de Souza (UFPE), que moderou as mesas redondas, Mariana Albuquerque Dantas (UFRPE), Jeffrey Aislan de Souza Silva (UPE), Flávio José Gomes Cabral (Unicap), Marcelo Casseb Continentino (UPE), André Vicente Pires Rosa (UFPE), André Melo Gomes Pereira (UFRN), Orione Dantas de Medeiros (UFRN) e Marcus Carvalho (UFPE), que fez a palestra de encerramento. 

Temas

A primeira mesa teve como tema A Constituição Imperial em Pernambuco: impactos sociais, políticos e administrativos e contou com a participação dos professores Flávio Cabral, Jeffrey Aislan de Souza Silva e Mariana Albuquerque Dantas. O primeiro falou sobre a conjuntura política da província de Pernambuco à época da Confederação do Equador e a insatisfação gerada pela constituição outorgada em algumas camadas da população pernambucana. Já o professor da Universidade de Pernambuco discorreu sobre a participação dos juízes e membros do que viria a ser o Poder Judiciário da província ao lado das forças imperiais para sufocar o movimento. A professora Mariana Dantas, estudiosa dos povos indígenas na história, ressaltou que a primeira constituição do País nem sequer fazia menção a essa parcela da população e destacou as formas, institucionais ou não, de que as pessoas indígenas lançavam mão para exercer a cidadania ao longo dos anos até a Constituição de 1988.   

Para o moderador do debate, George Cabral, a iniciativa da Alepe é interessante por reunir especialistas com pesquisas recém produzidas e que fazem ponte com a atualidade. “Essa é uma ação muito interessante por trazer especialistas de primeira qualidade sobre o tema que apresentam coisas novas, matérias recentemente pesquisadas e que fazem uma ponte com o presente. Essa iniciativa é fundamental também como divulgação, já que tivemos a presença dos estudantes de história, futuros professores que se beneficiam do debate promovido pela Alepe”, afirmou.  

Também participaram do seminário o superintendente da Escola do Legislativo, José Humberto Cavalcanti, e o deputado João de Nadegi (PV). De acordo com o parlamentar, o debate foi importante para entender melhor a primeira constituição do Brasil. “A Alepe promoveu um debate com professores, doutrinadores e alunos em que cada um pôde participar das palestras, ouvir e entender a constituição concebida há 200 anos e os reflexos dela na atualidade”, registrou.

RECONHECIMENTO – João de Nadegi ressaltou a importância de aprofundar o debate sobre a constituição imperial. Foto: Roberta Guimarães

O superintendente de Preservação do Patrimônio Histórico e Legislativo, José Airton Paes, destacou o papel fundamental que a Alepe tem na recuperação da memória deste período histórico. “Trouxemos esse evento para a Alepe para que fosse feita uma reflexão da constituição de 1824, que trouxe muitas revoltas, muitas lutas, e, hoje, temos que comemorar sua importância”, afirmou.

O superintendente geral da Alepe, Isaltino Nascimento, elogiou a superintendência responsável pela organização do evento e o papel de aproximação da Casa junto à comunidade acadêmica e população. “A constituição do Império é um momento significativo que dialoga muito com a importância de Pernambuco, que teve um protagonismo relevante na luta pela democracia e pela República”, destacou. 

Em abril, o programa Em Discussão, da TV Alepe, conversou sobre os 200 anos da constituição do Império com o professor Marcelo Kasseb. Confira aqui.

PATRIMÔNIO – José Airton Paes destacou o papel da Alepe na recordação sobre a primeira carta magna do País. Foto: Roberta Guimarães

Doar para Salvar: Alepe inicia formação de agentes multiplicadores

 

CAMPANHA – Para Josinete Gomes, a formação serve ao sucesso da campanha. Foto: Nando Chiappetta

A Alepe deu início, nesta quinta (1º), ao curso de formação para agentes multiplicadores de doação de sangue. Realizada no auditório Ênio Guerra, a formação tem o objetivo de capacitar os servidores da Casa para atuarem como captadores da campanha, que ocorre no dia 14 de agosto, no hall da biblioteca. O curso integra a campanha Doar para Salvar, desenvolvida pelo Parlamento Estadual em parceria com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) pelo segundo ano consecutivo.

Em 2023, a campanha contou com 118 voluntários e pôde auxiliar até 400 vidas. A meta desta edição é aumentar o número de doações, além de expandir o grupo de multiplicadores. A supervisora de captação de doadores do Hemope, Josinete Gomes, comandou o curso por mais um ano e destacou a importância da segunda edição da campanha. “A formação desses agentes multiplicadores é uma estratégia para corresponsabilizar as pessoas, para que a coleta tenha sucesso. O multiplicador consegue mobilizar mais doadores, já que tem um maior entendimento da importância de doar, então temos o objetivo de fazer uma grande corrente aqui dentro da Alepe”, explicou.

Durante a formação, foram abordados temas como a história da doação de sangue, o surgimento dos hemocentros e o pioneirismo do Hemope. Para aqueles que participaram pela primeira vez, também foi apresentada uma revisão do que foi tratado no curso anterior. “O trabalho do ano passado foi importantíssimo e só ressaltou o papel do Hemope. Essa parceria nos deixa muito feliz” reforçou o superintendente-geral da Alepe, Isaltino Nascimento.

ALEPE – Isaltino Nascimento (direita) ressaltou a parceria com o Hemope. Foto: Nando Chiappetta

Doações

É estimado que cada doação de sangue possa ajudar até quatro vidas. Porém, é comum que, nos períodos de férias e festas, os hemocentros apresentem uma queda no estoque dos bancos de sangue. A escassez é prejudicial ao atendimento médico e pode colocar vidas em risco.

A servidora Rafaela Hipólito é doadora de sangue e participou pela primeira vez do curso. Com o intuito de chamar mais pessoas para a ação, decidiu se inscrever na formação. “A doação de sangue realmente salva vidas. E a gente sabe que é muito difícil de conseguir que algumas pessoas doem, seja por medo, receio ou por não saber como funciona o processo. Até eu tinha certo receio de doar. Mas saber que você está ajudando a vida de alguém é muito importante, e agora quero ajudar a buscar mais pessoas que possam ajudar”, salientou.

Preparação

Uma série de pré-requisitos envolvem o processo de doação de sangue. Para doar, a pessoa deve apresentar um documento original e ter idade entre 16 e 69 anos e 11 meses (59 anos e 11 meses para a primeira doação). Os menores de 18 anos precisam da presença do responsável legal. É necessário pesar mais de 50 quilos, estar alimentado e em boas condições de saúde. Também é necessário respeitar os intervalos entre as doações de sangue, de três meses para homens e quatro meses para mulheres. 

Após passar por uma triagem clínica, o paciente pode ser liberado para doar. Caso seja aprovado, o voluntário vai para a hidratação e realiza a doação, que leva de 10 a 15 minutos. Ao final, é realizada outra hidratação para auxiliar a reposição do sangue doado.

Alepe Cuida atende população de Gravatá

SERVIÇOS – Wildy Ferreira (1º à esquerda) celebrou o sucesso de mais uma edição do programa. Waldemar Borges (2º à esquerda) destacou que o Alepe Cuida supre necessidades da população. Foto: Rebeca Alves

O município de Gravatá (Agreste Central) recebeu o programa Alepe Cuida nesta quarta (24). A ação oferece serviços gratuitos de saúde, como consultas médicas especializadas e exames complementares, bem como de cidadania e empreendedorismo. As atividades continuam até quinta (25).

Coordenada pela Superintendência de Saúde e Medicina Ocupacional da Alepe (SSMO), a iniciativa contou com atividades como emissão de RG, negociação de dívidas, orientação jurídica e defesa do consumidor.

O deputado Waldemar Borges (PSB) representou a Alepe no evento. Ele destacou a aproximação da população junto ao Poder Legislativo promovida pelo programa. “É uma grande iniciativa da Alepe, que vem suprir uma necessidade enorme que a população tem em áreas muitas vezes básicas. O sucesso desse programa da Alepe também revela um problema que a gente precisa superar no serviço público, que é o problema da saúde, por exemplo”.

Cabe à SSMO articular e organizar o Alepe Cuida junto às cidades e aos parceiros institucionais. Desta vez, a iniciativa é realizada em parceria com Associação Atlética Banco do Brasil (AABB Gravatá), Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, Banco do Nordeste (BNB), Sebrae-PE, Instituto Tavares Buril, Defensoria Pública de Pernambuco, Grupo Neoenergia, Fundação Altino Ventura (FAV), Detran-PE e Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Aproximação

 

A agricultora Jarlene Roberta da Silva aproveitou a oportunidade para realizar exame oftalmológico e mamografia. “É muito bom o serviço para quem não pode pagar, como eu. Acho interessante que a Alepe traga esse serviço para a população fora do Recife”, afirmou.

INICIATIVA – O evento reuniu a população do município de Gravatá na sede da AABB. Foto: Rebeca Alves

O CEO da Fundação Altino Ventura, Heber Coutinho, destacou o papel de aproximação da Alepe junto à população. “A preocupação da Alepe com a população é tremenda, os deputados representam o povo. A gente sabe que levar atendimento de saúde e cidadania aos municípios tem um impacto muito positivo para a população. Só o fato das pessoas não precisarem ir para uma unidade, um posto de saúde, já é um benefício. Também vemos a população de idosos, que muitas vezes precisam pegar o transporte para o tratamento fora de domicílio de madrugada, e esse programa da Alepe tem a preocupação de melhorar a vida dessas pessoas”, registrou.

Residente do distrito de Mandacaru, a trabalhadora autônoma Simone Maria da Silva aprovou a iniciativa do Instituto Tavares Buril de levar o serviço de emissão de RG à população de Gravatá. “É muito receber essa assistência próxima da gente”, ressaltou.

O superintendente de Saúde da Alepe, Wildy Ferreira, comemorou o sucesso de mais uma edição do programa. “Precisamos enaltecer a parceria com a Fundação Altino Ventura e com as outras instituições que participam conosco do crescimento do programa Alepe Cuida”, destacou.

Os atendimentos à população estão sendo realizados na AABB Gravatá, localizada na Rua Quintino Bocaiúva, Centro, no horário de 9h às 12h e 13h às 16h.

SAÚDE – O evento contou com atendimentos realizados pela Fundação Altino Ventura. Foto: Rebeca Alves

Escola do Legislativo dá início a curso de cuidador de pessoas idosas

OPORTUNIDADE – O curso profissionalizante é destinado aos públicos interno e externo. Foto: Giovanni Costa

A Escola do Legislativo de Pernambuco (Elepe) deu início nesta segunda (22) à terceira edição do curso profissionalizante de cuidador de pessoas idosas. A atividade vai até outubro com três aulas semanais no turno da manhã, sempre no auditório Ênio Guerra. O curso é destinado aos públicos interno e externo, e contará com três módulos, voltados a noções gerais da profissão do cuidador, saúde física e mental dos idosos, atividade física e outros cuidados com os idosos. 

PROFISSÃO – Flávia Lavra salientou a necessidade de estudar sobre a área de atuação. Foto: Giovanni Costa

O superintendente da Elepe, José Humberto Cavalcanti, ressaltou a importância desta edição do curso para a vida profissional dos alunos. “Agora é um curso profissionalizante. Agregamos mais dois professores e isso vai dar mais consistência e robustez ao curso. Aqueles que saírem com o certificado terão a chance de empregabilidade maior”, ressaltou.

A professora Flávia Lavra salientou que os cuidadores de idosos precisam estudar sobre a área de atuação. “A gente tem uma necessidade enorme de pessoas que gostem da profissão, que tenham zelo e cuidado pelas pessoas idosas. Tem muita gente que trabalha com idosos mas não tem afinidade com o assunto e não estuda”, explicou. Natali de Sousa trabalha no setor hospitalar e relatou que teve dificuldades no cuidado com idosos, por isso se inscreveu no curso. “Quero aprimorar outros lados e cuidar de idosos. Já cuidei de uma idosa, mas tive dificuldades porque não conhecia a área”, destacou.

Escola do Legislativo promove Workshop de Comunicação e Oratória

DESEMPENHO – Curso ensina técnicas e estimula o autoconhecimento. Foto: Giovanni Costa

A Alepe, por meio da Escola do Legislativo (Elepe), realizou nesta quinta-feira (18) a abertura do Workshop de Comunicação e Oratória, no auditório Ênio Guerra. A formação, direcionada para funcionários da Casa, propõe desenvolver habilidades relacionadas à objetividade do discurso e à linguagem corporal, entre outros recursos.

PREPARAÇÃO – Superintendente da Elepe, José Humberto Cavalcanti projeta ganhos para os serviços da Alepe. Foto: Giovanni Costa

O superintendente da Elepe, José Humberto Cavalcanti, destacou a relevância da comunicação eficaz para a vida profissional. “A oratória é de suma importância, sobretudo numa casa legislativa. Aqueles que estão participando sairão daqui mais bem preparados para desenvolverem a contento seu trabalho”, disse.

Mentora em Comunicação, a jornalista Alexandra Torres, explicou os objetivos do curso. “Estamos passando técnicas básicas de oratória e de comunicação, mas também incentivando os participantes para desempenharem uma comunicação abrangente em qualquer situação. Comunicação é autoconhecimento”, pontuou.

Assessora parlamentar, Dayse Aguiar acredita que o curso é importante para quem trabalha diretamente com o público. “Para mim, participar de um curso como esse é muito satisfatório”, disse. 

Supervisora geral da limpeza da Alepe, Cláudia Chaves considera que servidores de todas as áreas podem se beneficiar ao participar da formação. “Trabalho com um público bastante diferenciado, que precisa de bastante atenção. Portanto, é importante ter conhecimento de comunicação”, agregou.

O Workshop de Comunicação e Oratória terá continuidade na sexta-feira (19) e na terça-feira (23).

Curso ‘Ética e Urbanidade’ tem início na Alepe

TURMA – Primeira etapa foi para funcionários  de conservação e limpeza. Foto: Nando Chiappetta

A Alepe deu início ontem ao curso “Ética e Urbanidade no Ambiente de Trabalho”, organizado pela Escola do Legislativo (Elepe). Voltado para os servidores da Casa, a capacitação tem como objetivo cultivar relações interpessoais saudáveis, promover um ambiente de trabalho respeitoso e assegurar a aplicação dos princípios éticos em todas as situações. Dividido em três turmas, o curso seguirá nos dias 17 e 25, sempre realizado no auditório Ênio Guerra, das 9h às 13h. 

Na turma de ontem, reuniram-se os servidores da conservação, limpeza e manutenção da Casa. “Estou adorando a aula. Estamos conhecendo mais sobre nós mesmos e botando em prática tudo que aprendemos aqui” compartilhou a servidora Cynthia Vanessa.

Dinâmicas

A palestrante Joselma Gomes foi responsável pela capacitação. Utilizando-se de dinâmicas interativas e momentos onde os colaboradores puderam trocar experiências e vivências, ela estabeleceu objetivo principal da ação de maneira didática. “Além de engajar toda a equipe, queremos que todos conheçam os valores, tenham um entendimento do que é um comportamento ético nas organizações” ressaltou Joselma.

Superintendente-geral da Alepe, Isaltino Nascimento confraternizou com os funcionários, reforçando a importância do curso: “Todo esse trabalho é voltado para os setores que atuam aqui na Casa, construindo um interesse deles no fortalecimento do conhecimento, na integração do trabalho no dia a dia. Assim, a gente garante que os servidores estejam mais estimulados e com uma condição melhor de atender a população” destacou Nascimento.

De autoria de Socorro Acioli, “A cabeça do santo” é debatido no Clube do Livro da Alepe

MENSAL – O grupo se reúne nas últimas quintas de cada mês na Biblioteca da Alepe. Foto: Rebeca Alves

A edição de junho do Clube de Leitura da Alepe discutiu sobre o livro A cabeça do santo, da autora cearense Socorro Acioli. O encontro aconteceu nesta quinta (27), na Biblioteca da Assembleia Legislativa. Servidores e demais colaboradores da Casa reuniram-se numa roda de debates e apresentaram diferentes perspectivas sobre a obra, compartilhando suas vivências de leitura.

Enredo

O livro conta a história de um jovem que descobre possuir o fantástico dom de ouvir as preces das mulheres para Santo Antônio. O personagem Samuel cumpre uma promessa e faz a pé o caminho de Juazeiro do Norte até a pequena cidade de Candeia, sofrendo todas as agruras do sol impiedoso do sertão do Ceará.

Ao chegar ao local, quase fantasma, ele encontra abrigo num lugar curioso: a cabeça oca e gigantesca de uma estátua inacabada de santo Antônio, que jazia separada do resto do corpo. Mas as estranhezas não param aí: Samuel começa a escutar uma confusão de vozes femininas apenas quando está dentro da cabeça.

Desenvolvido em uma oficina com o escritor colombiano Gabriel García Márquez (1927-2014), em Cuba, o romance de Socorro Acioli fez sucesso tanto no Brasil, quanto em países como França e EUA. Escolhido como a leitura do mês junino, o livro despertou sensações reconfortantes no clube: “A linguagem é muito intuitiva, com uma história realmente fantástica e uma leitura dinâmica. Acabamos nos identificando mais um pouco devido às semelhanças com as nossas crenças, principalmente aqui do nordeste”, opinou Sirlênia Araújo, gerente da Biblioteca da Alepe .

Projeto

O Clube de Leitura da Alepe foi fundado em 2018 e, desde então, abre suas portas, todas as últimas quintas-feiras de cada mês, para os interessados em literatura. Colaboradores do Legislativo Estadual e o público em geral podem participar da atividade, que acontece na Biblioteca da Alepe, localizada na Rua da União, 397, no hall do Anexo I.

Ao final da conversa, o grupo anuncia uma nova obra para ser lida e discutida no mês seguinte. O próximo livro a ser debatido é o suspense Eu vou te encontrar: Nada pode deter um pai em busca do filho. Sobretudo se ele não tem nada a perder , do escritor norte-americano Harlan Coben. O encontro está marcado para o mês de agosto, com a temática em celebração ao Dia dos Pais.

Em parceria com a Cepe, Alepe promove ‘Oficina Galeria Reciclada’

ARTE MANUAL – Participantes utilizaram técnicas em materiais como papelão, arame e madeirite. Fotos: Rebeca Alves

A Alepe deu início, nesta quarta (19), à Oficina ‘Galeria Reciclada’. Ministrada pelo artista plástico Júlio Gonçalves, responsável pela idealização e produção da exposição de mesmo nome – instalada na Alepe durante a Semana do Meio Ambiente -, a ação transformou o hall do edifício Miguel Arraes numa sala de aula repleta de cores e texturas. Pela manhã, a ação contou com a participação de colaboradores da Assembleia; já no período da tarde, 23 alunos da Escola de Referência em Ensino Médio Joaquim Távora participaram da atividade.

Realizado em parceria com a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), o projeto “Galeria Reciclada” aborda uma temática essencial diante dos impactos da ação humana no planeta. Utilizando resíduos que inicialmente seriam descartados, Júlio Gonçalves transforma papel triturado, papelão, arame, madeirite, cola e rolos de fita durex em obras de arte – cada uma com características únicas. Na oficina, os participantes puderam entender um pouco mais sobre as técnicas usadas pelo artista e confeccionar suas próprias obras, com auxílio do próprio artista e uma equipe de apoio da Cepe.

MESTRE – Oficina foi ministrada pelo artista plástico e funcionário mais antigo da Cepe, Júlio Gonçalves. Foto: Rebeca Alves

“Hoje vamos ensinar como decorar uma peça. Já trouxemos uma base e trabalharemos com as decorações, orientando e mostrando como é que faz. Infelizmente não temos como mostrar tudo em um dia, então daremos essa partida hoje e espero que venham outras ações pela frente”, descreveu Júlio sobre as didáticas tomadas no momento da oficina.

“É super criativo, dá uma oportunidade pra gente, né? De desenvolver algo até inesperado, que você acha que não tem talento e de repente tá descobrindo. Tô amando, é muito lindo. O trabalho maravilhoso, o seu Júlio é maravilhoso mesmo”, ressaltou Miriam Vidal, bibliotecária da Alepe.

“Nós, servidores, temos uma vida muito corrida; tem dias aqui que são meio estressantes. E num momento desse, a gente desopila, estar junto dos amigos criando alguma coisa. Aqui podemos criar, inventar e reinventar, e isso é bom demais”, ressaltou Gal (Maria Glaucinete Santos), do Cerimonial da Assembleia.

EDUCAÇÃO E CULTURA – Alunos da Escola de Referência Joaquim Távora também participaram da oficina. Foto: Roberta Guimarães

À tarde, foi a vez dos alunos da Erem Joaquim Távora exercitarem a criatividade com os materiais recicláveis, dentre eles, a massa colorida feita com restos de papel da máquina encadernadora dos livros da Cepe. O estudante Pedro Ramalho elogiou a experiência de fazer arte reciclada. Ele afirmou que a atividade é sustentável e inédita para ele, que gosta de desenhar. A professora de Artes Tatiana Silva destacou a oportunidade que os seus alunos tiveram de conhecer a diversidade de usos para materiais que são naturalmente descartados e poluem o meio ambiente.

A oficina terá continuidade e receberá a visita de novos grupos de alunos de escolas da rede pública do Estado.