CERIMÔNIA – Parlamentares, superintendentes e servidores da Alepe participaram da inauguração da unidade de atendimento. Fotos: Giovanni Costa

A Alepe inaugurou o novo espaço de Serviço de Informações ao Cidadão (SIC), nesta quarta (15). Localizado no hall do Anexo I – Setores Administrativos, a unidade é ligada à Ouvidoria da Casa Legislativa e tem como objetivo facilitar o acesso da população pernambucana a informações públicas. O balcão de atendimento funcionará de segunda a quinta, das 9h às 17h; e sexta, das 9h às 13h.

O presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), comandou a cerimônia de inauguração do SIC. Além dos servidores e diversos superintendentes da Casa, marcaram presença os parlamentares Adalto Santos e Henrique Queiroz Filho, representantes da bancada do PP; o ouvidor executivo, Douglas Moreno; e o superintendente-geral, Isaltino Nascimento.

PONTO DE ATENDIMENTO – Inaugurado pelo presidente Álvaro Porto, o balcão do SIC funcionará no hall do Anexo I

“Estamos oferecendo mais um serviço ao povo de Pernambuco. Parabenizo todo o nosso quadro de funcionários que, junto aos deputados, vem elevando cada vez mais as ações e iniciativas da Alepe”, afirmou o presidente Álvaro Porto.

RELAÇÃO MAIS ESTREITADA – De acordo com o parlamentar Adalto Santos, a Alepe poderá se aproximar mais da população com o SIC

Ouvidor da Alepe, o deputado Adalto Santos ressaltou a importância do espaço para aproximar o poder público dos cidadãos. “A equipe da Ouvidoria tem feito um excelente trabalho para tornar essa Casa Legislativa mais acessível às pessoas. Hoje, demos um grande passo para democratizar ainda mais nossa relação com a sociedade”, pontuou Santos.

“Com o SIC, colocamos em prática aquilo que pregamos todos os dias na Casa do Povo Pernambucano: ouvir e atender as demandas da população”, declarou o parlamentar Henrique Queiroz Filho.

SIC – A unidade de atendimento é ligada à Ouvidoria da Alepe

No balcão de atendimento, será possível solicitar informações, registrar manifestações, reclamações, denúncias, sugestões, críticas e elogios à atuação da Alepe. “Tínhamos uma sala no sexto andar que funcionava o SIC. Neste ano, porém, decidimos ter um ponto de contato mais visível para pessoas que circulam diariamente pela Assembleia Legislativa. Esse espaço nos permitirá ter um atendimento presencial mais humanizado ao público”, disse o ouvidor executivo da Alepe, Douglas Moreno.

O SIC também pode ser acessado virtualmente, por meio da página: transparencia.alepe.pe.gov.br/ouvidoria. Dúvidas e mais informações: ouvidoria@alepe.pe.gov.br | (81) 3183-2569.

NOVIDADE – Árvore de 14m de altura no Rio Capibaribe é o destaque da iluminação de Natal da Alepe em 2023

O Museu Palácio Joaquim Nabuco ganhou uma iluminação especial para o período natalino. Inaugurado na noite desta terça (19) com uma cantata do Coral Vozes de Pernambuco, o ‘Natal Prateado Alepe 2023’ reuniu, na Rua da Aurora, colaboradores da Alepe e demais cidadãos pernambucanos em torno do lançamento da decoração natalina da sede histórica da Assembleia Legislativa e da instalação de uma árvore flutuante de 14 metros de altura às margens do Rio Capibaribe. As atrações poderão ser conferidas pelo público até 6 de janeiro, Dia de Reis.

Os demais prédios da Alepe, como o edifício Miguel Arraes, na Rua da União, também receberam iluminação alusiva ao Natal. No Museu Palácio foi montado ainda um painel de led de 15 metros, que exibirá, ao longo dos próximos dias, mensagens natalinas, informações sobre o Poder Legislativo e conteúdos com promoção de cidadania. No local, também será exibido um vídeo com a retrospectiva das ações realizadas pelo Legislativo estadual em 2023.

Presente à solenidade, o deputado Sileno Guedes (PSB) exaltou o sentimento de esperança e expectativa em torno do ano que se avizinha. “Os símbolos do Natal nos trazem a esperança de dias melhores; a esperança de que tenhamos mais justiça, igualdade e qualidade de vida para a nossa população. Desejo um 2024 repleto de realizações para todos os pernambucanos.”

O deputado Henrique Queiroz Filho (PP) parabenizou a Alepe por se integrar à decoração natalina do Recife. “Meus parabéns à Mesa Diretora da Alepe por trazer, para a cidade, a magia do Natal – essa época tão importante onde imperam o espírito de amor e confraternização entre todos.”

CANTATA NATALINA – Coral Vozes de Pernambuco, formado por funcionários da Alepe, marcou presença no evento. Foto: Roberta Guimarães

Para o superintendente-geral da Alepe, Isaltino Nascimento, 2023 foi um ano de completa sintonia entre a Alepe e os interesses do povo pernambucano. “Foi um período de muito trabalho e ações, onde conseguimos interagir melhor com nossos colaboradores e com a sociedade. Este é um momento de coroação dos resultados conquistados e de agradecimento a todos que estiveram conosco nessa jornada”, concluiu.

O presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), destacou os resultados alcançados pelo Legislativo pernambucano ao longo do ano e agradeceu a todos pela parceria. “Depois de um ano de muito trabalho, este momento de celebração e encontros é também a ocasião apropriada para que possamos agradecer pelas parcerias e conquistas da Alepe. Que as luzes do Natal renovem a nossa fé e nos guiem por bons caminhos e que o Ano Novo seja de grandes realizações para todos os pernambucanos e pernambucanas”, disse o parlamentar.

Na avaliação do primeiro-secretário da Alepe, deputado Gustavo Gouveia (Solidariedade), a iluminação natalina na Assembleia Legislativa é esperada todos os anos por muitos pernambucanos. “A decoração não é pensada apenas para os funcionários, mas para todos. Afinal, Natal é tempo de fé e esperança e deve ser comemorado em união. Para 2024, desejo que consigamos continuar estreitando laços e comemorando muitas outras conquistas”, destacou.

CONFRATERNIZAÇÃO – Celebração reuniu colaboradores da Alepe e sociedade civil à frente do Museu Palácio Joaquim Nabuco. Foto: Roberta Guimarães

MOSTRA – Apoiada pela Alepe e coordenada pela ONG Gestos em parceria com a Internacional Aids Society (IAS), exposição fica em cartaz até 15 de dezembro. Fotos: Giovanni Costa

Apesar dos avanços da medicina em relação à prevenção e à convivência com o vírus da imunodeficiência adquirida, o preconceito, a falta de conhecimento e o estigma continuam sendo os piores adversários das pessoas que convivem com HIV/Aids. Para refletir sobre o tema e analisar como as múltiplas faces da rejeição e discriminação, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), em parceria com a ONG Gestos (Soropositividade, Comunicação e Gênero) e a Internacional Aids Society (IAS), lançou, nesta segunda (4), a exposição “Faces do HIV”.

Gratuita e aberta ao público, a exposição poderá ser visitada entre os dias 4 e 15 de dezembro, mês nacional de enfrentamento e prevenção à Aids. As fotografias, realizadas pelos fotógrafos Nina Luna e Helder Ferrer, ficarão expostas no hall superior do Edifício Governador Miguel Arraes, na sede da Alepe, localizada na Rua da União.

DISCUSSÃO – Debate sobre prevenção ao HIV e enfrentamento ao estigma marcou abertura do evento

A abertura do evento foi marcada pelo debate sobre ‘Prevenção Combinada ao HIV e Enfrentamento ao Estigma’, direcionado a estudantes da rede pública do Estado. O encontro contou com a participação de pessoas fotografadas na exposição, alunos da Escola Desembargador Renato Fonseca, integrantes do Grupo de Trabalho em Ativismo Jovem (GT Jovem) da Gestos, e dos deputados João Paulo (PT), Dani Portela (PSOL) e Rosa Amorim (PT).

Os quadros da exposição retratam pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHAs) que optaram, voluntariamente, por serem símbolos do enfrentamento ao estigma e preconceito, compartilhando experiências reais de sorofobia (preconceito e discriminação contra PVHAs) e o impacto que isso tem em suas vidas, além de reflexões empoderadas sobre o que é viver com HIV/Aids.

Na avaliação da coordenadora-geral da Gestos, Alessandra Nilo, as pessoas retratadas nas fotografias simbolizam um ato de coragem. “Em um contexto de estigmatização de sujeitos e violação de direitos sociais, dar rosto à luta contra o preconceito é um ato de coragem”, destacou.

“Ainda não vimos o avanço da educação civilizatória no Brasil. Pernambuco continua liderando a lista de estados do Nordeste com mais casos novos de HIV/Aids, ano após ano. Discutir a questão do enfrentamento ao estigma e ao preconceito é discutir a implementação de políticas públicas integradas, em setores como educação, saúde e desenvolvimento sustentável, por exemplo”, reforçou Alessandra Nilo.

Segundo o superintendente-geral da Alepe, Isaltino Nascimento, a exposição Faces do HIV tem como meta mostrar que o vírus não escolhe gênero, sexo ou classe social e que é preciso informação e trabalho de conscientização para acabar com o preconceito. “Trouxemos essa exposição para Alepe para mostrar que conviver com a doença é bem mais difícil quando se lida com o preconceito. O soropositivo não deve ser excluído da sociedade. Mostrar as pessoas e debater o tema na casa do povo pernambucano ajuda a quebrar o estigma e se torna uma ferramenta importante de conscientização”, enfatizou.

Depoimentos

Uma das personagens retratadas na exposição, a artesã Sueli Motta tem 65 anos e convive com o HIV há cerca de uma década. “O HIV não mata, o que mata é o preconceito e a discriminação, que, muitas vezes, já começa na própria família”, relatou. “O trabalho que a Gestos fez comigo foi maravilhoso. Hoje sou uma pessoa realizada, saudável e consigo fazer tudo o que gosto na vida”, acrescentou Sueli.

Para o estudante de sociologia Max Lobato, que também foi fotografado, a questão do enfrentamento ao preconceito contra quem vive com HIV/Aids é uma pauta política. “Cerca de 60% das novas infecções estão na comunidade negra. Não temos como desassociar o assunto da questão do racismo e também do preconceito contra a comunidade LGBT. O Estado precisa se responsabilizar. Nós, que vivemos com o HIV, temos o direito de sobreviver”, destacou.

Estatísticas 

De acordo com o Índice de Estigma e Discriminação em Relação às Pessoas Vivendo com HIV/Aids – estudo realizado em 2019 pela Gestos, com colaboração do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em cinco capitais brasileiras (Recife, Salvador, Porto Alegre, São Paulo e Manaus) – pelo menos seis, em cada dez pessoas (64,1%) que vivem com HIV e Aids, já sofreram estigma ou discriminação.

No Recife, 28% das pessoas entrevistadas pela pesquisa demoraram e/ou não iniciaram o tratamento antirretroviral por medo de que familiares e pessoas conhecidas descobrissem sua condição sorológica; outras 24,7% tiveram medo de que profissionais de saúde e médicos revelassem suas sorologias sem seu consentimento.