Doar para Salvar: Alepe inicia formação de agentes multiplicadores

 

CAMPANHA – Para Josinete Gomes, a formação serve ao sucesso da campanha. Foto: Nando Chiappetta

A Alepe deu início, nesta quinta (1º), ao curso de formação para agentes multiplicadores de doação de sangue. Realizada no auditório Ênio Guerra, a formação tem o objetivo de capacitar os servidores da Casa para atuarem como captadores da campanha, que ocorre no dia 14 de agosto, no hall da biblioteca. O curso integra a campanha Doar para Salvar, desenvolvida pelo Parlamento Estadual em parceria com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) pelo segundo ano consecutivo.

Em 2023, a campanha contou com 118 voluntários e pôde auxiliar até 400 vidas. A meta desta edição é aumentar o número de doações, além de expandir o grupo de multiplicadores. A supervisora de captação de doadores do Hemope, Josinete Gomes, comandou o curso por mais um ano e destacou a importância da segunda edição da campanha. “A formação desses agentes multiplicadores é uma estratégia para corresponsabilizar as pessoas, para que a coleta tenha sucesso. O multiplicador consegue mobilizar mais doadores, já que tem um maior entendimento da importância de doar, então temos o objetivo de fazer uma grande corrente aqui dentro da Alepe”, explicou.

Durante a formação, foram abordados temas como a história da doação de sangue, o surgimento dos hemocentros e o pioneirismo do Hemope. Para aqueles que participaram pela primeira vez, também foi apresentada uma revisão do que foi tratado no curso anterior. “O trabalho do ano passado foi importantíssimo e só ressaltou o papel do Hemope. Essa parceria nos deixa muito feliz” reforçou o superintendente-geral da Alepe, Isaltino Nascimento.

ALEPE – Isaltino Nascimento (direita) ressaltou a parceria com o Hemope. Foto: Nando Chiappetta

Doações

É estimado que cada doação de sangue possa ajudar até quatro vidas. Porém, é comum que, nos períodos de férias e festas, os hemocentros apresentem uma queda no estoque dos bancos de sangue. A escassez é prejudicial ao atendimento médico e pode colocar vidas em risco.

A servidora Rafaela Hipólito é doadora de sangue e participou pela primeira vez do curso. Com o intuito de chamar mais pessoas para a ação, decidiu se inscrever na formação. “A doação de sangue realmente salva vidas. E a gente sabe que é muito difícil de conseguir que algumas pessoas doem, seja por medo, receio ou por não saber como funciona o processo. Até eu tinha certo receio de doar. Mas saber que você está ajudando a vida de alguém é muito importante, e agora quero ajudar a buscar mais pessoas que possam ajudar”, salientou.

Preparação

Uma série de pré-requisitos envolvem o processo de doação de sangue. Para doar, a pessoa deve apresentar um documento original e ter idade entre 16 e 69 anos e 11 meses (59 anos e 11 meses para a primeira doação). Os menores de 18 anos precisam da presença do responsável legal. É necessário pesar mais de 50 quilos, estar alimentado e em boas condições de saúde. Também é necessário respeitar os intervalos entre as doações de sangue, de três meses para homens e quatro meses para mulheres. 

Após passar por uma triagem clínica, o paciente pode ser liberado para doar. Caso seja aprovado, o voluntário vai para a hidratação e realiza a doação, que leva de 10 a 15 minutos. Ao final, é realizada outra hidratação para auxiliar a reposição do sangue doado.

Alepe Cuida atende população de Gravatá

SERVIÇOS – Wildy Ferreira (1º à esquerda) celebrou o sucesso de mais uma edição do programa. Waldemar Borges (2º à esquerda) destacou que o Alepe Cuida supre necessidades da população. Foto: Rebeca Alves

O município de Gravatá (Agreste Central) recebeu o programa Alepe Cuida nesta quarta (24). A ação oferece serviços gratuitos de saúde, como consultas médicas especializadas e exames complementares, bem como de cidadania e empreendedorismo. As atividades continuam até quinta (25).

Coordenada pela Superintendência de Saúde e Medicina Ocupacional da Alepe (SSMO), a iniciativa contou com atividades como emissão de RG, negociação de dívidas, orientação jurídica e defesa do consumidor.

O deputado Waldemar Borges (PSB) representou a Alepe no evento. Ele destacou a aproximação da população junto ao Poder Legislativo promovida pelo programa. “É uma grande iniciativa da Alepe, que vem suprir uma necessidade enorme que a população tem em áreas muitas vezes básicas. O sucesso desse programa da Alepe também revela um problema que a gente precisa superar no serviço público, que é o problema da saúde, por exemplo”.

Cabe à SSMO articular e organizar o Alepe Cuida junto às cidades e aos parceiros institucionais. Desta vez, a iniciativa é realizada em parceria com Associação Atlética Banco do Brasil (AABB Gravatá), Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, Banco do Nordeste (BNB), Sebrae-PE, Instituto Tavares Buril, Defensoria Pública de Pernambuco, Grupo Neoenergia, Fundação Altino Ventura (FAV), Detran-PE e Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Aproximação

 

A agricultora Jarlene Roberta da Silva aproveitou a oportunidade para realizar exame oftalmológico e mamografia. “É muito bom o serviço para quem não pode pagar, como eu. Acho interessante que a Alepe traga esse serviço para a população fora do Recife”, afirmou.

INICIATIVA – O evento reuniu a população do município de Gravatá na sede da AABB. Foto: Rebeca Alves

O CEO da Fundação Altino Ventura, Heber Coutinho, destacou o papel de aproximação da Alepe junto à população. “A preocupação da Alepe com a população é tremenda, os deputados representam o povo. A gente sabe que levar atendimento de saúde e cidadania aos municípios tem um impacto muito positivo para a população. Só o fato das pessoas não precisarem ir para uma unidade, um posto de saúde, já é um benefício. Também vemos a população de idosos, que muitas vezes precisam pegar o transporte para o tratamento fora de domicílio de madrugada, e esse programa da Alepe tem a preocupação de melhorar a vida dessas pessoas”, registrou.

Residente do distrito de Mandacaru, a trabalhadora autônoma Simone Maria da Silva aprovou a iniciativa do Instituto Tavares Buril de levar o serviço de emissão de RG à população de Gravatá. “É muito receber essa assistência próxima da gente”, ressaltou.

O superintendente de Saúde da Alepe, Wildy Ferreira, comemorou o sucesso de mais uma edição do programa. “Precisamos enaltecer a parceria com a Fundação Altino Ventura e com as outras instituições que participam conosco do crescimento do programa Alepe Cuida”, destacou.

Os atendimentos à população estão sendo realizados na AABB Gravatá, localizada na Rua Quintino Bocaiúva, Centro, no horário de 9h às 12h e 13h às 16h.

SAÚDE – O evento contou com atendimentos realizados pela Fundação Altino Ventura. Foto: Rebeca Alves

Escola do Legislativo dá início a curso de cuidador de pessoas idosas

OPORTUNIDADE – O curso profissionalizante é destinado aos públicos interno e externo. Foto: Giovanni Costa

A Escola do Legislativo de Pernambuco (Elepe) deu início nesta segunda (22) à terceira edição do curso profissionalizante de cuidador de pessoas idosas. A atividade vai até outubro com três aulas semanais no turno da manhã, sempre no auditório Ênio Guerra. O curso é destinado aos públicos interno e externo, e contará com três módulos, voltados a noções gerais da profissão do cuidador, saúde física e mental dos idosos, atividade física e outros cuidados com os idosos. 

PROFISSÃO – Flávia Lavra salientou a necessidade de estudar sobre a área de atuação. Foto: Giovanni Costa

O superintendente da Elepe, José Humberto Cavalcanti, ressaltou a importância desta edição do curso para a vida profissional dos alunos. “Agora é um curso profissionalizante. Agregamos mais dois professores e isso vai dar mais consistência e robustez ao curso. Aqueles que saírem com o certificado terão a chance de empregabilidade maior”, ressaltou.

A professora Flávia Lavra salientou que os cuidadores de idosos precisam estudar sobre a área de atuação. “A gente tem uma necessidade enorme de pessoas que gostem da profissão, que tenham zelo e cuidado pelas pessoas idosas. Tem muita gente que trabalha com idosos mas não tem afinidade com o assunto e não estuda”, explicou. Natali de Sousa trabalha no setor hospitalar e relatou que teve dificuldades no cuidado com idosos, por isso se inscreveu no curso. “Quero aprimorar outros lados e cuidar de idosos. Já cuidei de uma idosa, mas tive dificuldades porque não conhecia a área”, destacou.