Com 1º FestCoros Alepe, Coral Vozes de Pernambuco comemora 21 anos

AUDITÓRIO LOTADO – Mais de 100 coristas de seis diferentes coros do Estado participaram do festival, realizado no Auditório Sérgio Guerra. Fotos: Giovanni Costa

Patrimônio do Poder Legislativo Estadual, o Coral Vozes de Pernambuco completou 21 anos de atividades ininterruptas na Alepe, em 2023. Composto por funcionários, servidores e demais colaboradores da Assembleia Legislativa, o grupo tem como missão levar música, arte e cultura ao povo pernambucano, seja nas sessões solenes da Casa ou nas apresentações que realiza em todo o Estado.

Para marcar a data, aconteceu, nesta quinta-feira (23), a primeira edição do FestCoros Alepe. O evento, organizado pelo Departamento de Projetos Sociais Institucionais da Assembleia Legislativa, contou com a participação de 115 coristas, que compõem seis corais recifenses, incluindo o Vozes de Pernambuco (maestrina Míriam Cecília Gomes): Grupo Athos Vocal (maestrina Ozani Malheiros), Coro Dom da Alegria (maestrina Mônica Muniz), Associação Coral Nossa Música (maestrina Míriam Cecília Gomes), Coro Via Voz (maestro João Coimbra) e Coro de Câmara do Conservatório Pernambucano de Música (maestrina Mônica Muniz).

INTEGRAÇÃO – “O FestCoros é a possibilidade do Poder Legislativo dialogar com outros grupos de canto e coral do Estado”, ressaltou o superintendente-geral da Alepe, Isaltino Nascimento

“O Coral Vozes de Pernambuco é a ação social e cultural mais longeva da Alepe. O objetivo é aproximar a Casa Legislativa da população pernambucana, por meio da música. O FestCoros é a coroação dos 21 anos do grupo, que conta com total apoio da Mesa Diretora. A ideia do evento é incentivar o canto coral aqui no Estado e criar um espaço onde os coros possam se apresentar”, disse Cristiane Alves, chefe Departamento de Projetos Sociais Institucionais.

Membro fundador e atual coordenador do Vozes de Pernambuco, o consultor legislativo José Carlos Santana destacou as conquistas que o coral teve nas duas últimas décadas. “Já tivemos grandes maestros, como José Beltrão da Cunha, Josias Gouveia e Mônica Muniz. Hoje, Miriam Cecília tem conduzido o grupo para apresentações mais acentuadas e um repertório mais regionalizado”, afirmou o coordenador.

“Ao longo desses últimos anos, tivemos um crescimento bem positivo. Espero que essa edição do FestCoros seja a primeira de muitas outras”, disse Luiz Tavares, integrante há sete anos do grupo da Alepe.

“O FestCoros é mais um espaço para promover o canto coral aqui no Estado. A Alepe está de parabéns por essa iniciativa. Espero que mais portas sejam abertas para nossos grupos”, ressaltou Maria Suely Farias, presidente da Associação Brasileira de Canto Coral em Pernambuco (AbCantoCoral).

Já o superintendente-geral da Alepe, Isaltino Nascimento, falou do orgulho de realizar o evento na Alepe. “O FestCoros é a possibilidade do Poder Legislativo dialogar com outros grupos de canto e coral do Estado. É  um momento significativo para mostrar, celebrar e parabenizar todos aqueles que compuseram e que atualmente compõem o Coral Voz de Pernambuco”, finalizou o gestor.

VOZES – Formado por colaboradores da Alepe, o Coral Vozes de Pernambuco foi fundado em 2002 e defende a valorização da música popular brasileira e dos ritmos do Estado

Histórico 

Criado em setembro de 2002, por iniciativa do então deputado João Negromonte, o Coral Vozes já se apresentou em várias cidades pernambucanas. Desde o início, o grupo tem como característica principal a  valorização da música popular brasileira, em especial dos múltiplos ritmos do Estado, como o maracatu, frevo, caboclinho, forró e cavalo marinho. A intenção é contribuir com a promoção, valorização e divulgação da cultura nordestina.

Com o apoio da Mesa Diretora, os membros do grupo já participaram de Encontros de Corais Nacionais e Internacionais tanto em Pernambuco quanto em outros estados do Nordeste. Em 2003, gravou seu primeiro álbum, cujo repertório é formado por canções regionais. Desde então, o Coral Vozes de Pernambuco está consolidado na estrutura administrativa da Alepe e representa um importante vetor na política de valorização dos elementos culturais do Estado.

Com solene, Alepe celebra os 92 anos da Casa do Estudante

TRABALHO SOCIAL – Há nove décadas o espaço oferece moradia a estudantes de baixa renda que vêm estudar na capital pernambucana. Fotos: Giovanni Costa

Criada em 1931, a Casa do Estudante de Pernambuco (CEP) completou 92 anos em 2023. Para marcar a data, a Alepe realizou uma sessão solene nesta última quarta-feira (27), que contou com a presença de estudantes, ex-moradores e dirigentes da CEP, organização social sem fins lucrativos que realiza um trabalho de empreendedorismo educacional com acolhimento e assistência aos estudantes vindos do interior do Estado para estudar no Recife.

Atualmente, 200 jovens são atendidos pela instituição, que fica no Derby, recebendo benefícios como moradia, alimentação e assistência odontológica. “São mais de nove décadas dessa grande missão que é acolher os jovens que vêm do interior e contribuir para a formação profissional de cada um deles. Mais que uma instituição, a CEP representa o lar desses estudantes, sempre priorizando suas necessidades de moradia, alimentação e ajudando a realizar sonhos de muitas famílias pernambucanas”, disse a deputada Socorro Pimentel (União), autora do requerimento que deu origem à homenagem na Alepe.

Marcaram presença na homenagem o deputado Adalto Santos (PP), que presidiu a cerimônia; Igor Cadena (secretário-executivo da Casa Civil de Pernambuco); Virgínia Xavier (gerente de apoio jurídico da Secretaria de Educação de Pernambuco); Amanda Mayara (coordenadora da Mulher da Casa do Estudante); e João Novaes (diretor-presidente da Casa do Estudante).

RECONHECIMENTO – Presidente da CEP, João Noaves recebeu a homenagem das mãos dos deputados Adalto Santos e Socorro Pimentel

Origem – Na década de 1930, o Recife era um importante polo universitário, que reunia as principais faculdades de Direito, Medicina, Engenharia, Farmácia e Odontologia.

Como atraía muitos estudantes do Norte e Nordeste, muitas vezes destituídos de recursos, surgiu a ideia de criar, em julho de 1931, a Casa do Estudante Pobre de Medicina.

A pedra inicial do futuro abrigo do estudante pobre foi lançada no dia 24 de outubro de 1932, no Derby, onde estavam localizados os dois lotes de terreno. Em 1936, a sede da entidade foi implantada em um sobrado, localizado à Rua Gervásio Pires.

Nesse mesmo ano, a I Festa da Mocidade rendeu um bom dinheiro e o governador Carlos de Lima Cavalcanti prometeu terminar a obra do prédio no Derby. Em 1937, o estudante Gaspar Regueira Costa assume a direção e faz uma marcante administração.

De tão marcante e notável a administração de Gaspar, dizia-se, nos anos de 1950, que ele tinha sido o fundador da CEP. Com isso, a construção foi retomada em 1938 e, em 21 de setembro do mesmo ano, a Casa do Estudante de Pernambuco foi inaugurada.

Ex-moradores ilustres – Ao longo de 90 anos, a Casa do Estudante de Pernambuco se orgulha de ter formado gerações de jovens, muitos deles destaque na sociedade pernambucana. Entre esses nomes, figura Waldênio Porto, médico, escritor, romancista e ex-presidente da Academia Pernambucana de Letras (APL), que faleceu em dezembro de 2020. Na política, destacam-se os deputados estaduais Romário Dias e Fabrizio Ferraz, entre outros prefeitos e vereadores pernambucanos.

Na educação, o filho mais ilustre da Casa do Estudante de Pernambuco é o jornalista, professor e escritor Potiguar Matos (in memoriam) único reitor leigo da Universidade Católica de Pernambuco e que foi chefe do Departamento de História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e diretor do Arquivo Público.

No vídeo abaixo, confira a íntegra da sessão solene:

Alepe comemora os 40 anos da Central Única dos Trabalhadores (CUT)

RECONHECIMENTO – Deputados João Paulo (esq.) e Doriel Barros (dir.) foram os propositores da homenagem na Alepe. Foto: Giovanni Costa

A Alepe rendeu uma homenagem pela passagem dos 40 anos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), com a realização de uma sessão solene nesta última terça-feira (26), que reuniu vários líderes e dirigentes sindicais no Auditório Sérgio Guerra.

Proposição dos deputados Doriel Barros e João Paulo, ambos filiados ao PT, a cerimônia teve como objetivo prestar um reconhecimento à CUT pelo trabalho que, ao longo dos últimos anos, tem desempenhado em defesa da classe trabalhadora de todo o país.

“Fico feliz em reencontrar aqui vários companheiros de luta da CUT, entidade sindical que sempre esteve à frente de várias greves e mobilizações no Brasil. A intervenção no movimento sindical é importante, mas a trincheira do parlamento é fundamental para a luta trabalhista. Precisamos ocupar todos os espaços”, disse João Paulo.

“É uma alegria celebrar os 40 anos de uma entidade que realmente fez a diferença na vida de milhões de brasileiros e brasileiras. Fez, faz e vai continuar fazendo, porque você não pode contar a história do Brasil sem dedicar um capítulo à CUT, essa organização que, nos momentos mais difíceis, sempre esteve na trincheira da luta e da resistência”, afirmou Doriel Barros, que também preside o diretório estadual do PT.

Estiveram presentes à solenidade as deputadas Rosa Amorim (PT) e Dani Portela (PSOL), Lu Mendonça (presidente do PSOL no Recife), Marcionita Batista Barbosa da Silva (coordenadora do Movimento de Trabalhadores Cristãos – MTC), Luiza Batista (presidente do Sindicato das Domésticas) e Paulo Rocha (presidente da CUT em Pernambuco).

“A CUT é herdeira de muitas lutas no Brasil e na humanidade. Destacam-se muito as greves do Eixo Sudeste para a construção da CUT, mas quero ressaltar aqui o papel do Nordeste e do povo nordestino na construção da Central Única dos Trabalhadores. Estivemos presentes desde o início, na década de 80, e seguimos na luta”, frisou Paulo Rocha.

História – Fundada em 28 de agosto de 1983, na cidade de São Bernardo do Campo (SP), a CUT completou 40 anos recentemente. Fruto de uma demanda apresentada no 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT), que contou com a participação de mais de cinco mil trabalhadores vindos de todas as regiões do país no galpão da extinta companhia cinematográfica Vera Cruz, a entidade sindical tem como princípios basilares a igualdade e a solidariedade.

Dentre os seus objetivos, a CUT tem como missão: organizar, representar sindicalmente e dirigir a luta dos trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo, do setor público e privado, ativos e inativos, por melhores condições de vida e de trabalho e por uma sociedade justa e democrática.

Presente em todos os ramos de atividade econômica do país, a CUT é a maior central sindical do Brasil, da América Latina e a 5ª maior do mundo, com 3.806 entidades filiadas, 7.847.077 trabalhadoras e trabalhadores associados e 23.981.044 trabalhadoras e trabalhadores na base.

No vídeo abaixo, confira a íntegra da homenagem à CUT: