Clube de Leitura discute obra do escritor japonês Toshikazu Kawaguchi

REFLEXÃO – Para Jorge Bernardo, “a história faz perceber a importância de pensar nas consequências do que se fala”. Foto: Anju Monteiro

 

A Biblioteca da Alepe promoveu, nesta quinta (29), a edição de maio do Clube de Leitura, com a discussão da obra Antes que o café esfrie. Funcionários da Casa compartilharam suas impressões sobre o livro escrito pelo produtor, diretor e dramaturgo japonês Toshikazu Kawaguchi.

Com 208 páginas, a história se passa na cafeteria Funiculì Funiculà, em Tóquio. O local é popularmente conhecido como “café da viagem no tempo” devido à lenda urbana segundo a qual seria possível se encontrar com pessoas que já estiveram lá, porém rapidamente, contando apenas com o tempo disponível até a bebida esfriar. A obra é dividida em quatro capítulos que narram viagens de diferentes personagens interligados entre si.

Para o servidor da Alepe Jorge Bernardo, o livro faz uma reflexão sobre o curto tempo de uma vida e o quanto é importante aproveitá-la de forma positiva. “A história me fez perceber a importância de pensar nas consequências do que se fala. As palavras podem nunca ser esquecidas”, observou. “Devemos tratar melhor as pessoas, já que depois que morrem, não tem como voltar no tempo.”

Projeto

O Clube de Leitura da Alepe foi fundado em 2018 e, desde então, ocorre todas as últimas quintas-feiras de cada mês. Colaboradores da Casa e participantes externos interessados em literatura podem se integrar à atividade, que acontece na Biblioteca da Assembleia, localizada no hall do Anexo I (Rua da União, 397, centro do Recife).

Ao final da conversa, o grupo anuncia a obra a ser lida e discutida no mês seguinte. O próximo livro a ser debatido é A geração do quarto, do escritor paraibano Hugo Monteiro Ferreira.

De autoria de Socorro Acioli, “A cabeça do santo” é debatido no Clube do Livro da Alepe

MENSAL – O grupo se reúne nas últimas quintas de cada mês na Biblioteca da Alepe. Foto: Rebeca Alves

A edição de junho do Clube de Leitura da Alepe discutiu sobre o livro A cabeça do santo, da autora cearense Socorro Acioli. O encontro aconteceu nesta quinta (27), na Biblioteca da Assembleia Legislativa. Servidores e demais colaboradores da Casa reuniram-se numa roda de debates e apresentaram diferentes perspectivas sobre a obra, compartilhando suas vivências de leitura.

Enredo

O livro conta a história de um jovem que descobre possuir o fantástico dom de ouvir as preces das mulheres para Santo Antônio. O personagem Samuel cumpre uma promessa e faz a pé o caminho de Juazeiro do Norte até a pequena cidade de Candeia, sofrendo todas as agruras do sol impiedoso do sertão do Ceará.

Ao chegar ao local, quase fantasma, ele encontra abrigo num lugar curioso: a cabeça oca e gigantesca de uma estátua inacabada de santo Antônio, que jazia separada do resto do corpo. Mas as estranhezas não param aí: Samuel começa a escutar uma confusão de vozes femininas apenas quando está dentro da cabeça.

Desenvolvido em uma oficina com o escritor colombiano Gabriel García Márquez (1927-2014), em Cuba, o romance de Socorro Acioli fez sucesso tanto no Brasil, quanto em países como França e EUA. Escolhido como a leitura do mês junino, o livro despertou sensações reconfortantes no clube: “A linguagem é muito intuitiva, com uma história realmente fantástica e uma leitura dinâmica. Acabamos nos identificando mais um pouco devido às semelhanças com as nossas crenças, principalmente aqui do nordeste”, opinou Sirlênia Araújo, gerente da Biblioteca da Alepe .

Projeto

O Clube de Leitura da Alepe foi fundado em 2018 e, desde então, abre suas portas, todas as últimas quintas-feiras de cada mês, para os interessados em literatura. Colaboradores do Legislativo Estadual e o público em geral podem participar da atividade, que acontece na Biblioteca da Alepe, localizada na Rua da União, 397, no hall do Anexo I.

Ao final da conversa, o grupo anuncia uma nova obra para ser lida e discutida no mês seguinte. O próximo livro a ser debatido é o suspense Eu vou te encontrar: Nada pode deter um pai em busca do filho. Sobretudo se ele não tem nada a perder , do escritor norte-americano Harlan Coben. O encontro está marcado para o mês de agosto, com a temática em celebração ao Dia dos Pais.

Clube de Leitura da Alepe debate “Tudo é Rio”, escrito por Carla Madeira

 

BEST SELLER – Fenômeno nas redes sociais pelas suas frases poéticas, “Tudo é rio” é um dos livros mais célebres da autora Carla Madeira. Fotos: Rebeca Alves

A edição de março do Clube de Leitura da Alepe teve como escolhido o livro Tudo é Rio, da escritora mineira Carla Madeira. O encontro aconteceu na manhã desta quarta (27), na Biblioteca da Assembleia. Servidores e demais colaboradores da Casa Legislativa reuniram-se numa roda de impressões e perspectivas sobre a obra, compartilhando suas experiências de leitura.

A publicação foi lançada em 2017, mas foi com o seu relançamento, em 2021, que alcançou um grande público leitor. Marcando a estreia da autora, a obra entrega uma narrativa madura e precisa, porém desenvolvida de maneira poética e humana. Acompanhamos a trama que envolve o casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, escancarando as consequências do ciúme dentro de uma relação; e Lucy, a prostituta cobiçada da cidade, mergulha na dinâmica disfuncional do casal, formando um triângulo amoroso complexo e repleto de reviravoltas.

Escolhido diante da temática do Mês da Mulher, o livro levanta diversos questionamentos sobre as dinâmicas sociais presentes na modernidade. Sirlênia Araújo, gerente da Biblioteca da Alepe, destaca essas temáticas abordadas na obra, pontuando sua importância: “Tudo é rio, tudo passa. O livro nos faz refletir sobre quem somos, sobre as influências da nossa infância, e criação, nos nossos comportamentos atuais. Fala sobre a inveja, o ciúme e principalmente, o perdão”, disse a gerente.

Servidora da casa, Monique Melo participou pela primeira vez do encontro, que despertou sua curiosidade: “Sempre que pego um livro na biblioteca, ou quando compro algo novo, leio sozinha em casa. Não conseguia debater com ninguém, e aqui trocamos experiências, aflorando nossos pensamentos com os debates”, compartilhou.

Projeto

O Clube de Leitura da Alepe foi fundado em 2018 e, desde então, abre suas portas, todas as últimas quintas-feiras de cada mês, para os interessados em literatura. Colaboradores do Legislativo Estadual e o público em geral podem participar da atividade, que acontece na Biblioteca da Alepe, localizada na Rua da União, 397, no hall do Anexo I.

Ao final da conversa, o grupo sempre sorteia uma nova obra para ser lida e discutida no mês seguinte. Em comemoração ao Dia Nacional do Livro Infantil (18/4), os participantes escolheram um livro específico para ser debatido em abril: A Teia de Charlotte, publicação do escritor norte-americano E. B. White.

Para participar das próximas edições do Clube de Leitura, basta entrar em contato com a Biblioteca da Alepe pelo telefone: (81) 3183-2252.

Clube de Leitura da Alepe debate obra de Ryan Holiday

MANHÃS LITERÁRIAS – Os encontros do Clube de Leitura da Alepe acontecem mensalmente. Foto: Evane Manço

A edição de setembro do Clube de Leitura da Alepe teve como destaque a obra “A Quietude é a Chave”, do escritor norte-americano Ryan Holiday. O encontro aconteceu na manhã desta quinta-feira (28) e reuniu servidores, colaboradores e estagiários da Casa Legislativa para compartilharem impressões e curiosidades sobre a publicação, na Biblioteca da Assembleia.

O livro de autoajuda, lançado em 2019, apresenta aos leitores ferramentas para aproveitar os benefícios da quietude no controle das ações e promoção da mente, corpo e espírito. Holiday é especialista em manipulação midiática e dono da agência de publicidade. Além disso, o escritor tem artigos publicados na Forbes, Fast Company, The Huffington Post, The Columbia Journalism Review, Thought Catalog e Medium – e, atualmente, é colunista de mídia da New York Observer.

CLUBE DO LIVRO – Os encontros do Clube de Leitura acontecem na Biblioteca da Alepe, localizada no hall do Anexo I, em todas as últimas quintas-feiras de cada mês. Ao final da conversa, o grupo sorteia uma nova obra para ser lida e discutida no mês seguinte. O próximo livro a ser debatido é “Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente”, do autor brasileiro Igor Pires da Silva.